Cantinho Grotesco: Yubitsume
By : UnknownYubitsume é um ritual para amenizar ofensas, ou mostrar uma forma sincera de desculpas , onde se amputa porções do proprio mindinho. É quase exclusivamente praticado pela Yakuza , a mafia Japonesa. O ato também é chamado de yubi o tobasu , significando "dedo voador".
Traduzido de: http://en.wikipedia.org/wiki/Yubitsume
O ritual é dito se originar com os Bakuto , apostadores que precederam a Yakuza moderna. Se uma pessoa era incapaz de pagar a divida , yubitsume era , algumas vezes , considerado uma forma alternativa de pagamento. No estilo de combate de espada japones , o dedo mindinho é o que aperta mais forte a haste.Ter um desses dedos amputados impossibilitava empunhar a espada de forma eficiente , enfraquecendo em batalha , e tornando mais dependente da proteção do chefe.
Para realizar o Yubitsume se deve colocar uma peça de tecido limpo em baixo da mão , entao com uma faca extremamente afiada , deve cortar o dedo acima da falange , embrulha-lo e entrega-lo ao chefe, tambem chamado de kumicho (padrinho). Se mais ofensas fossem cometidas, mais falanges deveriam ser arrancadas. Caso o dedo se acabasse , deveria partir entao para a outra mão.
Em alguns casos uma pessoa expulsa da Yakuza deve cometer Yubitsume.
Em alguns casos uma pessoa expulsa da Yakuza deve cometer Yubitsume.
Cinquenta tons de liberdade
By : UnknownEu sei, eu sei. Estou atrasada com esta publicação, mas nada nessa vida é fácil né formigas?
Então vamos ao que interessa.
Chegamos ao ultimo livro dessa saga que fascina alguns e aterroriza outros. E vou contar mesmo por que eu não sou bau pra guardar segredo: Final maravilhoso e inesperado - pelo menos pra mim.
E.L.James sabe mesmo como escrever. Essa mulher deveria ganhar um premio máster! Siiimmmm caras formigas, eu gostei muito do livro, e não foi pela parte erótica como uns pensaram, ela envolve todo um suspense que, quem gosta de suspense, fica salivando pelo próximo capitulo.
Em Tons de liberdade a gente acompanha o desenrolar do conturbado - porem romântico e obsessivo - relacionamento dos nossos já conhecidos protagonistas Christian Grey e Anastacia Steele, as aventuras de Kate e Elliot, o namoro de Mia e Ethan. E descobre os cinquenta tons que tanto assombra nosso adorado Senhor Grey.
Vale lembrar que em Tons mais escuros, nossa Ana foi pedida em casamento, e os primeiros capítulos são um retrocesso desse acontecimento e desenrolar de alguns mistérios da vida do milionário.
Por um tempo eu fiquei imaginando porque cargas d'água o louco do Jack se fascinou tanto pela Anastacia e quis fazer tanto mal aos Greys. Mas isso você só descobrirá depois que começar a ler.
James parece que teve pena de Grey e o fez um cadinho mais românticos nesse livro. Mostrando que por trás de um homem maluco por controle e por sua manda, ele também sabe demostrar amor, só precisava acreditar que ele existia, e que os outros também o amavam.
Fica difícil escrever sem saber se vocês leram os livros anteriores e sabem do que eu estou falando, mas uma coisa é certa: Leia o livro, esqueça os comentários de que é um livro pornografico e sem graça, que foi feito pra donas de casa desiludidas e casais fogosos. Leia pensando em uma boa história, em suspense e aventura, em perseguições de carro, segredos de família, sequestros e prisões.
Todo livro se torna bom quando nos propomos a ler com todos os olhos, e o ditado "não julgue um livro pela capa" cai muito bem nessa trilogia.
Estou louca pra ler as próximas obras da James, espero que ela me surpreenda tanto quanto me surpreendeu em Cinquenta Tons1
Dei meu recado, espero ter sido útil.
Cinquenta tons de liberdade, E.L.James, Ed.Intrínseca.
Então vamos ao que interessa.
Chegamos ao ultimo livro dessa saga que fascina alguns e aterroriza outros. E vou contar mesmo por que eu não sou bau pra guardar segredo: Final maravilhoso e inesperado - pelo menos pra mim.
E.L.James sabe mesmo como escrever. Essa mulher deveria ganhar um premio máster! Siiimmmm caras formigas, eu gostei muito do livro, e não foi pela parte erótica como uns pensaram, ela envolve todo um suspense que, quem gosta de suspense, fica salivando pelo próximo capitulo.
Em Tons de liberdade a gente acompanha o desenrolar do conturbado - porem romântico e obsessivo - relacionamento dos nossos já conhecidos protagonistas Christian Grey e Anastacia Steele, as aventuras de Kate e Elliot, o namoro de Mia e Ethan. E descobre os cinquenta tons que tanto assombra nosso adorado Senhor Grey.
Vale lembrar que em Tons mais escuros, nossa Ana foi pedida em casamento, e os primeiros capítulos são um retrocesso desse acontecimento e desenrolar de alguns mistérios da vida do milionário.
Por um tempo eu fiquei imaginando porque cargas d'água o louco do Jack se fascinou tanto pela Anastacia e quis fazer tanto mal aos Greys. Mas isso você só descobrirá depois que começar a ler.
James parece que teve pena de Grey e o fez um cadinho mais românticos nesse livro. Mostrando que por trás de um homem maluco por controle e por sua manda, ele também sabe demostrar amor, só precisava acreditar que ele existia, e que os outros também o amavam.
Fica difícil escrever sem saber se vocês leram os livros anteriores e sabem do que eu estou falando, mas uma coisa é certa: Leia o livro, esqueça os comentários de que é um livro pornografico e sem graça, que foi feito pra donas de casa desiludidas e casais fogosos. Leia pensando em uma boa história, em suspense e aventura, em perseguições de carro, segredos de família, sequestros e prisões.
Todo livro se torna bom quando nos propomos a ler com todos os olhos, e o ditado "não julgue um livro pela capa" cai muito bem nessa trilogia.
Estou louca pra ler as próximas obras da James, espero que ela me surpreenda tanto quanto me surpreendeu em Cinquenta Tons1
Dei meu recado, espero ter sido útil.
Cinquenta tons de liberdade, E.L.James, Ed.Intrínseca.
Tag :
Literatura,
Fatalle: O Rival - Parte 1
By : Madamè ChérrieNunca sei o que escrever em primeiros parágrafos de um grande texto, isso pode ser considerada uma característica muito engraçada sobre mim, levando em conta o meu trabalho. É fato que eu não deveria estar usando esse pedaço de papel amassado para liberar meu ódio a essa hora da manhã, mas, caso não o fizesse, como conseguiria ficar sem explodir?
O que quero dizer é... Bom, eu não tenho muita certeza sobre o que quero dizer nesse ápice da raiva, da frustração, da vontade de voltar para casa e pedir aquele pedaço de bolo de chocolate da minha mãe, mas não posso, sou uma mulher crescida. Ou não? Digo, como você pode saber o momento em que se deixa de ser garota e passa a ser mulher? Isso não está muito claro pra mim.
Tenho 22 anos e ainda me sinto uma garotinha. Quer um exemplo? Estou nesse exato momento desabafando em um guardanapo de péssima qualidade, aqui mesmo, na minha sala do escritório em um cantinho, onde espero que ninguém possa me ver, por horas. Caso me vejam, há uma grande chance de serem recebidos com um ou dois palavrões, mas nada muito pesado. Quero dizer, depende. Dependendo da pessoa, as palavras podem acompanhar uma sinalização não-verbal com um dos dedos, mas isso só em último caso, é claro.
Meu nome é Francine, me chamam de Fran. Não que um apelido, agora, vá amortecer alguma coisa. Você deve estar pensando o quanto sou uma pessoa chata e rabugenta, aquele tipo de pessoa que fala demais em pouco tempo e tem o pavio curto. Bom, você acertou. Na verdade, não diria a parte do "rabugenta", já que tenho plenos motivos para estar no meio desse ataque de fúria. Ah, e agora você deve estar se perguntando quais. Bom, vou listar alguns:
1- Eu sou mulher. Não que a TPM seja a minha justificativa, já que, convenhamos, essa é bastante velha. O problema é que, quando se é mulher em um local onde a predominância executiva e hierárquica é masculina, você precisa trabalhar mais duro pra ser notada. Você precisa não só argumentar, mas ainda provar que está certa antes que alguém te leve à sério. As pessoas não me levam a sério. Por algum motivo, na cabeça dos homens, mulheres que saibam combinar uma saia social com uma blusa de decote sem parecer verdadeiras vadias são pseudo-intelectuais e completamente descartáveis. Isso significa que, a menos que você faça como a Cidinha da recepção e compareça ao serviço, trajando uma blusa bege semi-transparente sem sutiã, a sua opinião é nula. Não que valha alguma coisa quando você mostra parte dos seus seios à metade dos seus colegas de trabalho, não é isso, mas pelo menos assim você consegue ser notada.
2- Sou jornalista, redatora da coluna de esportes. Se dentro de um grupo de mulheres, a parte que faz faculdade é pequena, a parte que escolhe jornalismo é minúscula, e a parte que prefere redigir tradicionais jornais de rua é ainda menor, tire o grupo de mulheres que escrevem sobre esportes. Pronto, você chegou a um conjunto unitário. Eu. Sabe o que isso significa? Que sou ainda menos levada a sério, se isso é sequer possível. Convenhamos, quando você viu algum homem admitir que uma mulher está asolutamente certa quando o assunto é esportes? Eu sei, nunca.
3- Eu sou ruiva. Não é um problema tão grande, eu gosto de ser ruiva. Se sou potencialmente ignorada quando meus cabelos brilham como chamas vivas de fogueira, seria tudo ainda pior se eu fosse careca. O problema é que um cabelo tão chamativo que termina nas costas leva os olhares masculinos a outras partes. Não que eu não goste de me sentir desejada. Qual mulher não gosta? Estou plenamente satisfeita com os meus 53,5kg e meus 162,5cm. Sim, o "meio" centímetro é de fundamental importância. E, é claro que gosto de me vestir bem, com um decote apropriado e sapatos sociais de salto agulha para frequentar o trabalho. Só que, juntados aos dois itens acima, isso faz com que, na visão dos outros, principalmente na do seu chefe, você seja apenas um pedaço de carne.
4- Eu sou a mais jovem formanda dessa empresa. Entrei na faculdade cedo, me dediquei muito aos estudos, me formei novinha e, antes disso, já fazia estágio aqui. Isso quer dizer que estou aqui há três anos. Três anos sendo "a ruiva gostosa dos esportes", digo, quem é que aguenta? Três anos sendo uma sem nome, sem opinião, sem aumento de salário. Enfim, é muito tempo lidando com desaforos. Por exemplo, e as inúmeras vezes em que eu tive uma idéia, apresentei aos meus colegas da sessão de esportes e fui respondida com uma risadinha sarcástica? Aquela do tipo "por que você não volta pra culinária?" E, depois de algum tempo, essas mesmas pessoas percebem que aquela era a melhor saída e adotam a medida como se fosse delas? E depois desses três anos em que vim pra essa cidade enorme, fazer faculdade, trabalhar nessa empresa e ficar longe de casa, finalmente abre uma vaga para redator-chefe da coluna. Sejamos francos, baseando-se em dados, eu sou a funcionária mais produtiva, com melhores qualificações de outros profissionais da área, mais tempo na empresa que qualquer outro dessa coluna e o que acontece? Eu NÃO GANHO a promoção! Cadê o valor à minha lealdade? Meus bons serviços prestados pela empresa, cadê? Não, preferiram um homem qualquer que veio até de outro estado especificamente para essa função. Um novato!
5- Ele é muito gato. Como se não bastasse tudo isso desmoronando em cima de mim agora, depois da reunião em que anunciaram que EU não fui a escolhida para a função, ainda tem isso. Além de o Thomas ser "talentoso, aclamado por grandes jornalistas, um fenômeno, uma lenda viva, o rei de todas as palavras já existentes" como bem exaltaram na reunião (ok, eu fiz alguns ajustes e exagerei algumas coisas), ele ainda é incrivelmente gostoso. Sabe por que isso é um problema? Pelo simples fato de que: COMO VOCÊ ODEIA UM HOMEM GOSTOSO? Não dá. Não dá pra odiar todos aqueles 1 metro e 80 de músculos, ombros largos, braços fortes, cabelos escuros, sedosos (e provavelmente macios) e olhos cinzentos. E aquele sorriso? "Você deve ser a Francine", ele disse antes de sorrir e apertar (razoavelmente forte) a minha mão esta manhã. A resposta que todo o meu ódio queria dar era definitivamente: "E você deve ser o idiota que vai roubar o meu emprego", mas quem disse que eu consegui fazer algo além de sorrir de volta e dizer "é". Que tipo de pessoa faz isso? Digo, que tipo de pessoa não mentalmente perturbada responde uma pergunta de um homem lindo com "é"? Bom, eu sim. E a minha meta é odiá-lo até o dia em que a minha vida estiver livre da pessoa que parece que acabou de sair de um catálogo da Calvin Klein.
Respirei mais aliviada. Eu tinha essa mania de fazer listas todas as vezes em que eu estava preocupada, irritada, com dúvidas. Realmente ajuda a liberar a tensão. O único lado ruim é que logo você fica sem espaço pra guardar tanto papel de reclamação em tudo que é lugar.
- O que você está fazendo aí? - Eu sabia que ela iria me encontrar. Minha amiga Jéssica. Somos melhores amigas desde que saí daquele fim de mundo de cidade onde eu nasci. Ela e o seu jeito descontraído são a minha fonte de diversão ali naquele lugar tão deprimente cercado de paredes em tom pastel.
- Tentando enfiar a cabeça num buraco.
- Hum... - Ela pensou um pouco e fechou a porta da minha sala atrás de si. - Se for escolher a lixeira, espera pelo menos retirarem todo o papel.
Olhei pro meu lado. Minha lixeira estava mesmo recoberta por papéis amassados, desde bolinhas de rascunho de matérias e mais listas revoltadas sobre a vida.
- Pela sua cara você não conseguiu.
- Não mesmo.
- Você é grande. Não precisa dessa droga de jornal para mostrar isso ao mundo. - Jéssica pareceu sincera e sentou-se na minha cadeira reclinável enquanto me observava ali sentada no chão, no cantinho da sala, parecendo uma criança de 5 anos emburrada.
- Você sabe que essa 'droga de jornal' é o seu empregador, certo?
- Mas eles não vão me ouvir. - Piscou rapidamente. – Então, quem escolheram pro cargo?
- Um cara do Sul. Tal de Thomas.
- Certo. Pense no lado positivo. Agora temos mais alguém para criticar no almoço. - Ela riu, divertida. - Acho que já esgotamos tudo o que podíamos falar sobre a Cidinha. Precisamos de um alvo novo.
- O que você pensa em criticar nele? O quanto ele é gostoso? O quanto ele é malhado? O quanto o cabelo dele faz ondinhas discretas ao redor do pescoço e elas balançam levemente quando ele ri?
- Conte-me mais, estou imaginando. - Fechou os olhos satisfeita. Depois de falar mal dos outros, homens era o seu segundo assunto preferido.
- Eu consigo observar os músculos do abdomen dele mesmo quando ele está de terno. Aquelas dobrinhas são discretas, mas são visíveis se prestar bastante atenção. E o bumbum dele também faz uma saliência no tecido, tão redondinho, tão firme... COMO EU ODEIO UM CARA DESSES?
Jéssica fez um movimento brusco na cadeira. Meu grito repentino a havia assustado.
- Só porque você o odeia, não significa que não tem que achá-lo gostoso. E se não vai ser alguém pra gente criticar, pode ser alguém cujos dotes possamos ficar comentando.
- Dotes?
- Não se finja de santinha. Dotes... Músculos, bumbum, p...
- Hey!
- O que foi? Isso é natural da vida! Você é a mulher de 22 anos mais recolhida que eu conheço! Sua roceira que eu amo.
- Sua safada suja. - Repliquei. - Ele não parece ser do tipo desproporcional... - Voltei ao assunto como se não quisesse nada.
- Ah, eu aposto que os tamanhos combinam... E mesmo que não combine, o importante é saber usar o que se tem.
- Ele também parece ser do tipo bom de cama. Muito fofo.
- Fofo do tipo de apresentar pra mamãe?
- Fofo do tipo de se querer amarrar na cama.
O que quero dizer é... Bom, eu não tenho muita certeza sobre o que quero dizer nesse ápice da raiva, da frustração, da vontade de voltar para casa e pedir aquele pedaço de bolo de chocolate da minha mãe, mas não posso, sou uma mulher crescida. Ou não? Digo, como você pode saber o momento em que se deixa de ser garota e passa a ser mulher? Isso não está muito claro pra mim.
Tenho 22 anos e ainda me sinto uma garotinha. Quer um exemplo? Estou nesse exato momento desabafando em um guardanapo de péssima qualidade, aqui mesmo, na minha sala do escritório em um cantinho, onde espero que ninguém possa me ver, por horas. Caso me vejam, há uma grande chance de serem recebidos com um ou dois palavrões, mas nada muito pesado. Quero dizer, depende. Dependendo da pessoa, as palavras podem acompanhar uma sinalização não-verbal com um dos dedos, mas isso só em último caso, é claro.
Meu nome é Francine, me chamam de Fran. Não que um apelido, agora, vá amortecer alguma coisa. Você deve estar pensando o quanto sou uma pessoa chata e rabugenta, aquele tipo de pessoa que fala demais em pouco tempo e tem o pavio curto. Bom, você acertou. Na verdade, não diria a parte do "rabugenta", já que tenho plenos motivos para estar no meio desse ataque de fúria. Ah, e agora você deve estar se perguntando quais. Bom, vou listar alguns:
1- Eu sou mulher. Não que a TPM seja a minha justificativa, já que, convenhamos, essa é bastante velha. O problema é que, quando se é mulher em um local onde a predominância executiva e hierárquica é masculina, você precisa trabalhar mais duro pra ser notada. Você precisa não só argumentar, mas ainda provar que está certa antes que alguém te leve à sério. As pessoas não me levam a sério. Por algum motivo, na cabeça dos homens, mulheres que saibam combinar uma saia social com uma blusa de decote sem parecer verdadeiras vadias são pseudo-intelectuais e completamente descartáveis. Isso significa que, a menos que você faça como a Cidinha da recepção e compareça ao serviço, trajando uma blusa bege semi-transparente sem sutiã, a sua opinião é nula. Não que valha alguma coisa quando você mostra parte dos seus seios à metade dos seus colegas de trabalho, não é isso, mas pelo menos assim você consegue ser notada.
2- Sou jornalista, redatora da coluna de esportes. Se dentro de um grupo de mulheres, a parte que faz faculdade é pequena, a parte que escolhe jornalismo é minúscula, e a parte que prefere redigir tradicionais jornais de rua é ainda menor, tire o grupo de mulheres que escrevem sobre esportes. Pronto, você chegou a um conjunto unitário. Eu. Sabe o que isso significa? Que sou ainda menos levada a sério, se isso é sequer possível. Convenhamos, quando você viu algum homem admitir que uma mulher está asolutamente certa quando o assunto é esportes? Eu sei, nunca.
3- Eu sou ruiva. Não é um problema tão grande, eu gosto de ser ruiva. Se sou potencialmente ignorada quando meus cabelos brilham como chamas vivas de fogueira, seria tudo ainda pior se eu fosse careca. O problema é que um cabelo tão chamativo que termina nas costas leva os olhares masculinos a outras partes. Não que eu não goste de me sentir desejada. Qual mulher não gosta? Estou plenamente satisfeita com os meus 53,5kg e meus 162,5cm. Sim, o "meio" centímetro é de fundamental importância. E, é claro que gosto de me vestir bem, com um decote apropriado e sapatos sociais de salto agulha para frequentar o trabalho. Só que, juntados aos dois itens acima, isso faz com que, na visão dos outros, principalmente na do seu chefe, você seja apenas um pedaço de carne.
4- Eu sou a mais jovem formanda dessa empresa. Entrei na faculdade cedo, me dediquei muito aos estudos, me formei novinha e, antes disso, já fazia estágio aqui. Isso quer dizer que estou aqui há três anos. Três anos sendo "a ruiva gostosa dos esportes", digo, quem é que aguenta? Três anos sendo uma sem nome, sem opinião, sem aumento de salário. Enfim, é muito tempo lidando com desaforos. Por exemplo, e as inúmeras vezes em que eu tive uma idéia, apresentei aos meus colegas da sessão de esportes e fui respondida com uma risadinha sarcástica? Aquela do tipo "por que você não volta pra culinária?" E, depois de algum tempo, essas mesmas pessoas percebem que aquela era a melhor saída e adotam a medida como se fosse delas? E depois desses três anos em que vim pra essa cidade enorme, fazer faculdade, trabalhar nessa empresa e ficar longe de casa, finalmente abre uma vaga para redator-chefe da coluna. Sejamos francos, baseando-se em dados, eu sou a funcionária mais produtiva, com melhores qualificações de outros profissionais da área, mais tempo na empresa que qualquer outro dessa coluna e o que acontece? Eu NÃO GANHO a promoção! Cadê o valor à minha lealdade? Meus bons serviços prestados pela empresa, cadê? Não, preferiram um homem qualquer que veio até de outro estado especificamente para essa função. Um novato!
5- Ele é muito gato. Como se não bastasse tudo isso desmoronando em cima de mim agora, depois da reunião em que anunciaram que EU não fui a escolhida para a função, ainda tem isso. Além de o Thomas ser "talentoso, aclamado por grandes jornalistas, um fenômeno, uma lenda viva, o rei de todas as palavras já existentes" como bem exaltaram na reunião (ok, eu fiz alguns ajustes e exagerei algumas coisas), ele ainda é incrivelmente gostoso. Sabe por que isso é um problema? Pelo simples fato de que: COMO VOCÊ ODEIA UM HOMEM GOSTOSO? Não dá. Não dá pra odiar todos aqueles 1 metro e 80 de músculos, ombros largos, braços fortes, cabelos escuros, sedosos (e provavelmente macios) e olhos cinzentos. E aquele sorriso? "Você deve ser a Francine", ele disse antes de sorrir e apertar (razoavelmente forte) a minha mão esta manhã. A resposta que todo o meu ódio queria dar era definitivamente: "E você deve ser o idiota que vai roubar o meu emprego", mas quem disse que eu consegui fazer algo além de sorrir de volta e dizer "é". Que tipo de pessoa faz isso? Digo, que tipo de pessoa não mentalmente perturbada responde uma pergunta de um homem lindo com "é"? Bom, eu sim. E a minha meta é odiá-lo até o dia em que a minha vida estiver livre da pessoa que parece que acabou de sair de um catálogo da Calvin Klein.
Respirei mais aliviada. Eu tinha essa mania de fazer listas todas as vezes em que eu estava preocupada, irritada, com dúvidas. Realmente ajuda a liberar a tensão. O único lado ruim é que logo você fica sem espaço pra guardar tanto papel de reclamação em tudo que é lugar.
- O que você está fazendo aí? - Eu sabia que ela iria me encontrar. Minha amiga Jéssica. Somos melhores amigas desde que saí daquele fim de mundo de cidade onde eu nasci. Ela e o seu jeito descontraído são a minha fonte de diversão ali naquele lugar tão deprimente cercado de paredes em tom pastel.
- Tentando enfiar a cabeça num buraco.
- Hum... - Ela pensou um pouco e fechou a porta da minha sala atrás de si. - Se for escolher a lixeira, espera pelo menos retirarem todo o papel.
Olhei pro meu lado. Minha lixeira estava mesmo recoberta por papéis amassados, desde bolinhas de rascunho de matérias e mais listas revoltadas sobre a vida.
- Pela sua cara você não conseguiu.
- Não mesmo.
- Você é grande. Não precisa dessa droga de jornal para mostrar isso ao mundo. - Jéssica pareceu sincera e sentou-se na minha cadeira reclinável enquanto me observava ali sentada no chão, no cantinho da sala, parecendo uma criança de 5 anos emburrada.
- Você sabe que essa 'droga de jornal' é o seu empregador, certo?
- Mas eles não vão me ouvir. - Piscou rapidamente. – Então, quem escolheram pro cargo?
- Um cara do Sul. Tal de Thomas.
- Certo. Pense no lado positivo. Agora temos mais alguém para criticar no almoço. - Ela riu, divertida. - Acho que já esgotamos tudo o que podíamos falar sobre a Cidinha. Precisamos de um alvo novo.
- O que você pensa em criticar nele? O quanto ele é gostoso? O quanto ele é malhado? O quanto o cabelo dele faz ondinhas discretas ao redor do pescoço e elas balançam levemente quando ele ri?
- Conte-me mais, estou imaginando. - Fechou os olhos satisfeita. Depois de falar mal dos outros, homens era o seu segundo assunto preferido.
- Eu consigo observar os músculos do abdomen dele mesmo quando ele está de terno. Aquelas dobrinhas são discretas, mas são visíveis se prestar bastante atenção. E o bumbum dele também faz uma saliência no tecido, tão redondinho, tão firme... COMO EU ODEIO UM CARA DESSES?
Jéssica fez um movimento brusco na cadeira. Meu grito repentino a havia assustado.
- Só porque você o odeia, não significa que não tem que achá-lo gostoso. E se não vai ser alguém pra gente criticar, pode ser alguém cujos dotes possamos ficar comentando.
- Dotes?
- Não se finja de santinha. Dotes... Músculos, bumbum, p...
- Hey!
- O que foi? Isso é natural da vida! Você é a mulher de 22 anos mais recolhida que eu conheço! Sua roceira que eu amo.
- Sua safada suja. - Repliquei. - Ele não parece ser do tipo desproporcional... - Voltei ao assunto como se não quisesse nada.
- Ah, eu aposto que os tamanhos combinam... E mesmo que não combine, o importante é saber usar o que se tem.
- Ele também parece ser do tipo bom de cama. Muito fofo.
- Fofo do tipo de apresentar pra mamãe?
- Fofo do tipo de se querer amarrar na cama.
Fatalle: Contos Eróticos
By : Madamè ChérrieFatalle é uma coluna de contos eróticos direcionada para o público feminino.
Ou para homens interessados em romances picantes.
Atenção: aqui você não encontrará pedofilia, zoofilia, necrofilia, basofilia ou hemofilia.
Ou para homens interessados em romances picantes.
Atenção: aqui você não encontrará pedofilia, zoofilia, necrofilia, basofilia ou hemofilia.
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Contos Eróticos,
Fatalle,
Síndrome do Pânico: Um mal que não desejo nem ao meu pior inimigo
By : Anônimo
Primeiramente, gostaria de dizer que é muito difícil escrever sobre esse assunto, e mesmo tendo vivido essa doença na pele por anos, há muitas coisas sobre ela que ainda desconheço. Então, vou dizer O POUCO QUE SEI SOBRE MINHAS EXPERIÊNCIAS E SOBRE O QUE OUVI DE PSICÓLOGOS. Por que é difícil? Tudo que é relacionado à nossa mente é complexo, porque cada mente funciona de uma maneira. Para uma pessoa que tem síndrome do pânico, não é nem muito bom ficar falando sobre ela, porque as memórias têm uma carga muito grande e lembra-las é como vivenciar tudo de novo. Porém, vou tentar dar o meu melhor.
Já cansei de escutar que isso é: “frescura”, “falta do que fazer” e “drama”. Pois bem, vamos começar pela questão que mais me tira o sono: “Como lutar contra algo que não se consegue ver, que está apenas dentro de si e que só você consegue resolver?”. Olhando por esse lado, parece muito fácil: “Se só você pode resolver, resolva!”. Errado. Não é assim. Nem de perto.
Vou tentar explicar mais ou menos como funciona. Nossa memória são como janelas, cada janela possui um grupo de arquivos que contém milhares de informações agregadas. Temos milhões de janelas no córtex cerebral. Não acessamos arquivos inteiros, como nos computadores, mas as janelas. Algumas são belíssimas, saudáveis, cheias de memórias divertidas e reconfortantes. Outras estão cheias de tristeza, medo, frustração. E elas podem ser acionadas e acessadas a qualquer momento, diante de qualquer estímulo. Vamos supor que você tenha medo de multidão, ao se encontrar rodeado de pessoas, a janela se abrirá com um volume de tensão intensa, bloqueando a abertura de demais janelas da memória, travando o raciocínio.
Sua mente registra tudo o que você vê, ouve e sente, e isso fica guardado para sempre no seu subconsciente, e mesmo que você não se dê conta, está ali, como um monstro prestes a acordar e te ferir. É possível apagar a memória? Não. É possível apenas editá-la, plantando alegria na tristeza, conforto perante a algum medo e assim por diante.
Como eu descobri que tenho síndrome do pânico? Pra ser sincera, não me lembro de todos os detalhes. Só sei que comecei a sentir tonteiras estranhas e meu coração ficava apertado. A primeira coisa que pensei era que tinha pressão baixa e então, enchia a mão de sal e botava de baixo da língua. Como isso era errado, porque uma pessoa que tem síndrome do pânico fica sim, com todos esses sintomas, mas por que ao ficar com medo, você respira errado, falta oxigenação no cérebro e você começa realmente a ter essas “vertigens”. Quem causou isso? Um pensamento ruim, mas meu corpo sentiu e se comportou como se fosse uma ameaça verdadeira e por mais que você pense “não tem nada ali para se ter medo”, não há como convencer o seu corpo que aquelas reações, estão ali, porque VOCÊ as plantou ali.
É bem aquele pensamento: Se tiver pensamentos bons, terá bons frutos. Se você se cercar de pensamentos ruins, sua mente ficará doente. Sim, isso é verdade. Mas existe uma causa para isso e como eu tenho a minha, outras pessoas tem as suas e só indo ao psicólogo para resolver do modo mais apropriado. Remédios ajudam a minimizar os sintomas, mas a cura tem que partir de você, porque você tem que se convencer de que ali não há nada há se temer. Como fazer isso? Bom, estou procurando esta mesma resposta há anos e sempre que acho que estou bem, me acontece algo e tudo volta como uma avalanche, me jogando para baixo novamente.
Descobri que preciso aprender a conviver com isso e não achar que ficarei curada do dia para a noite. Sempre que saio na rua, minhas mãos suam e de início, sinto aquele baque, do tipo “não vou conseguir atravessar a rua sem sentir alguma coisa desagradável”, mas com o tempo você começa a ter pequenas vitórias. Se antes não conseguia ir a esquina, vá até a esquina vinte vezes até se convencer de que nada vai lhe acontecer. Se tem medo de subir uma passarela, suba a passarela vinte vezes até que se torne uma coisa banal. Para quem tem esse problema, é como reaprender a viver.
Lembro que em um momento trágico da minha doença, eu não conseguia sair na rua, mal conseguia sair no portão sem achar que todos aqueles sintomas iriam novamente me consumir, lembro também que estava tendo uma festa perto da minha casa, vi as pessoas se encaminharem para lá e com lágrimas nos olhos, pensei: “Nunca mais poderei ser uma pessoa normal”. Para depois, ouvir alguém dizer que isso era frescura da minha parte.
A boa notícia é: Com o tempo, as coisas melhoram, você aprende a conviver, entender e aceitar o que está passando. Se for pensar bem, todos nós temos nossos monstros pessoais, precisamos enfrentar algo que não pedimos e não gostaríamos de estar passando. É a consequência da vida. E o importante, é não se abater.
Um livro que muito me ajudou e que acredito ser uma boa leitura para quem quer entender melhor como a nossa mente funciona: SEJA LÍDER DE SI MESMO, de Augusto Cury.
Espero que muitos possam se ajudar! :)
Tag :
Saúde,
Algo de Mim: Eles Eram Tão Diferentes
By : Anônimo
Eles eram tão diferentes. Ela gostava de filmes românticos, ele dos de terror. Ele gostava de analisar, observar por horas algo antes de se arriscar ou tomar qualquer decisão. Ela se jogava na primeira oportunidade, sem medo, como se o mundo estivesse prestes a acabar ali, naquele momento. Ela gostava de músicas calmas, ele das mais barulhentas. Ele não queria se envolver, ela já estava envolvida. Ela não tinha garantias e não se importava, porque estar com ele era o seu único desejo. Ele se preocupava com os sentimentos que ela tinha por ele, mas talvez se preocupasse ainda mais pelos que poderia vir a sentir por ela. Ele passava horas pensando no futuro, ela queria o aqui e o agora. Ela gostava de dançar, ele não tinha talento algum para a coisa. Eles tinham poucas coisas em comum, mas tinham o mais importante: gostavam da companhia um do outro.
Texto: Cínthia Sampaio.
Imagem: Autor Desconhecido.
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Algo de Mim,
Cinquenta tons mais escuros
By : Unknown
E.L. James sabe deixar o povo curioso... Cheguei a essa
conclusão quanto li o primeiro capitulo do segundo livro da saga “Cinquenta
tons”.
De uma maneira bem mais romântica, sensual e erótica que no
primeiro livro, James começa a desvendar os mistérios por trás dos olhos
cinzentos do Sr. Grey. Se Você é um bichinho curioso – como eu – prenda a
respiração e se deixe levar pelas aventuras do casal mais sensual da história
literária.
Dessa vez,
o suspense não gira só entorno de Christian e Ana, personagens então pouco
citados no primeiro livro (como a Mrs. Robinson e Jack) ganham suas próprias
historias – ou pelo menos o começo delas, já que existe mais um livro pra
desvendar todos os mistérios.
E quem disse que Christian era só charme e sedução, não tem
noção de quão romântico ele pode ser dessa vez, e quão misterioso e dramático
também.
Cinquenta
tons mais escuros me surpreendeu em muitos aspectos, preciso confessar.
E.L.James mostrou que o “romance água com açúcar” do primeiro livro ficou pra
trás e montou um enredo apaixonado e cheio de surpresas – umas mais agradáveis
e outras bem ruins – quando o assunto é o amor carnal e baixo de Christian Grey
e Anastácia Steele.
Fique
atento com as investidas de Jack e o poder que Christian tem sobre as mulheres,
o começo do namoro de Kate e Elliot e a apresentação casual de Mia e Ethan, o
sucesso de José e as loucuras de Leila – não necessariamente nessa ordem.
E uma dica muito importante, o bichinho da curiosidade te
ataca de inicio ao fim e você vai ficar se perguntando se tem grana sobrando
pra comprar o ultimo livro.
Não perca tempo, Cinquenta tons mais escuros,E.L.James, Ed.
Intrínseca, a venda nas principais livrarias.
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Algo de mim: Inspiração
By : Anônimo
Inspiração vem e vai, assim como meu humor instável. Tem horas que escrevo sem parar e as palavras parecem atravessar os meus dedos ao encontro dos papéis ou botões de algum aparelho. Por outro lado, têm dias que não consigo sequer pôr uma vírgula no lugar, minha mente parece estar em branco, assim como a folha do bloco de notas, que abri. Um torpor toma conta de mim e nada parece fazer sentido ou ter graça. Nesses momentos, não tenho vontade de nada e não forço, não se discute com sua própria mente quando ela mesma já abandonou a briga. Não me debato, deixo estar. Fecho os olhos e aproveito esse pequeno instante, onde posso estar no escuro e não ser ninguém, por algum tempo imersa no meu próprio vazio. Às vezes algo me puxa de volta, mas nem sempre gosto de ser interrompida. Uma luz, um som, o arfar de alguém que esteve ao meu lado esse tempo todo sem ser notado. A manhã costuma me dar algum alívio, não sei explicar o motivo, mas talvez seja porque enxergo um recomeço em cada dia. A noite é a minha perdição, é quando me afundo intrínseca no meu ser, onde encontro meus monstros pessoais, mas também onde me aconchego. A noite é boa e ruim, mas depende muito mais de mim. Acho que, no fim das contas, tudo depende de mim.
Imagem: Autor Desconhecido.
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Cinquenta Tons de Cinza
By : UnknownCinquenta Tons de Cinza conta a história de Anastácia Steele (21, estudante de literatura, virgem) e Christian Grey (27, multimilionário, sádico) que se conhecem por acidente e se envolvem numa louca paixão. Misturando Pornografia e romance água com açúcar. a escritora E. L. James, consegue prender sua atenção em alguns capítulos. Não pense que o livro é todo safadeza e sacanagem, porque não é. E não, você não sairá expert em BDSM, porque ela trata do assunto muito superficialmente, mas as partes de sexo são extremamente excitantes, que te fazem imaginar um Sr. Grey entrando pela porta com um chicote na mão a qualquer momento.
O desenrolar da historia fica um pouco mais brando quando se aproxima do fim, claro, pra dar um suspense no final deste e no inicio do segundo livro. Com alguns segredos que te prendem a historia, o conto é uma trilogia fascinante, preciso dizer, e jogou por terra toda minha visão que Grey é um homem pervertido e sem coração, e Steele é uma jovem muito inocente e indefesa.
Uma coisa é muuuuiiiittttoooo certa, tem que se ter
uma mente bem aberta pra ler esse livro. Se você pensa que seu
casamento/noivado/namoro/rolo tá uma porcaria e esse livro vai resolver
todos os seus problemas, está super enganada, minha cara formiga. Isso mesmo,
não compre achando que vai saber tudo sobre sadomasoquismo quando acabar de
ler, não é bem assim que ele funciona, já disse, no final das contas não passa de um romance erótico e só.
Considerado um pornô mamãe (termo que eu achei extremamente
horrível) esse livro não é muito indicado pra senhoras muito bem resolvidas com
seus casamentos – em time que está ganhando, não se mexe. E se você é jovem e
cheia de amor pra dar, vai andar por aí querendo encontrar seu Christian Grey. Vai por mim gata, ele deve está escondido por aí com uma mordaça, pronto pra te
atacar, e te cuida, porque você pode gostar.
Pra você que gosta de
sexo, linguagem imprópria, sadomasoquismo leve e fantasiar com seu amigo
distante todas as atrocidades que o Sr. Grey é capaz de fazer, Cinquenta Tons
de Cinza, E L James, Ed. Intrínseca é a dica da semana.
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