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Archive for julho 2013

Cinquenta tons de liberdade

By : Unknown
Eu sei, eu sei. Estou atrasada com esta publicação, mas nada nessa vida é fácil né formigas?

Então vamos ao que interessa.


Chegamos ao ultimo livro dessa saga que fascina alguns e aterroriza outros. E vou contar mesmo por que eu não sou bau pra guardar segredo: Final maravilhoso e inesperado - pelo menos pra mim.
E.L.James sabe mesmo como escrever. Essa mulher deveria ganhar um premio máster! Siiimmmm caras formigas, eu gostei muito do livro, e não foi pela parte erótica como uns pensaram, ela envolve todo um suspense que, quem gosta de suspense, fica salivando pelo próximo capitulo.

Em Tons de liberdade a gente acompanha o desenrolar do conturbado - porem romântico e obsessivo - relacionamento dos nossos já conhecidos protagonistas Christian Grey e Anastacia Steele, as aventuras de Kate e Elliot, o namoro de Mia e Ethan. E descobre os cinquenta tons que tanto assombra nosso adorado Senhor Grey.

Vale lembrar que em Tons mais escuros, nossa Ana foi pedida em casamento, e os primeiros capítulos são um retrocesso desse acontecimento e desenrolar de alguns mistérios da vida do milionário.
Por um tempo eu fiquei imaginando porque cargas d'água o louco do Jack se fascinou tanto pela Anastacia e quis fazer tanto mal aos Greys. Mas isso você só descobrirá depois que começar a ler.

James parece que teve pena de Grey e o fez um cadinho mais românticos nesse livro. Mostrando que por trás de um homem maluco por controle e por sua manda, ele também sabe demostrar amor, só precisava acreditar que ele existia, e que os outros também o amavam.

Fica difícil escrever sem saber se vocês leram os livros anteriores e sabem do que eu estou falando, mas uma coisa é certa: Leia o livro, esqueça os comentários de que é um livro pornografico e sem graça, que foi feito pra donas de casa desiludidas e casais fogosos. Leia pensando em uma boa história, em suspense e aventura, em perseguições de carro, segredos de família, sequestros e prisões.
Todo livro se torna bom quando nos propomos a ler com todos os olhos, e o ditado "não julgue um livro pela capa" cai muito bem nessa trilogia.

Estou louca pra ler as próximas obras da James, espero que ela me surpreenda tanto quanto me surpreendeu em Cinquenta Tons1

Dei meu recado, espero ter sido útil.
Cinquenta tons de liberdade, E.L.James, Ed.Intrínseca.


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Fatalle: O Rival - Parte 1

By : Madamè Chérrie
Nunca sei o que escrever em primeiros parágrafos de um grande texto, isso pode ser considerada uma característica muito engraçada sobre mim, levando em conta o meu trabalho. É fato que eu não deveria estar usando esse pedaço de papel amassado para liberar meu ódio a essa hora da manhã, mas, caso não o fizesse, como conseguiria ficar sem explodir?

O que quero dizer é... Bom, eu não tenho muita certeza sobre o que quero dizer nesse ápice da raiva, da frustração, da vontade de voltar para casa e pedir aquele pedaço de bolo de chocolate da minha mãe, mas não posso, sou uma mulher crescida. Ou não? Digo, como você pode saber o momento em que se deixa de ser garota e passa a ser mulher? Isso não está muito claro pra mim. 

Tenho 22 anos e ainda me sinto uma garotinha. Quer um exemplo? Estou nesse exato momento desabafando em um guardanapo de péssima qualidade, aqui mesmo, na minha sala do escritório em um cantinho, onde espero que ninguém possa me ver, por horas. Caso me vejam, há uma grande chance de serem recebidos com um ou dois palavrões, mas nada muito pesado. Quero dizer, depende. Dependendo da pessoa, as palavras podem acompanhar uma sinalização não-verbal com um dos dedos, mas isso só em último caso, é claro.

Meu nome é Francine, me chamam de Fran. Não que um apelido, agora, vá amortecer alguma coisa. Você deve estar pensando o quanto sou uma pessoa chata e rabugenta, aquele tipo de pessoa que fala demais em pouco tempo e tem o pavio curto. Bom, você acertou. Na verdade, não diria a parte do "rabugenta", já que tenho plenos motivos para estar no meio desse ataque de fúria. Ah, e agora você deve estar se perguntando quais. Bom, vou listar alguns:

1- Eu sou mulher. Não que a TPM seja a minha justificativa, já que, convenhamos, essa é bastante velha. O problema é que, quando se é mulher em um local onde a predominância executiva e hierárquica é masculina, você precisa trabalhar mais duro pra ser notada. Você precisa não só argumentar, mas ainda provar que está certa antes que alguém te leve à sério. As pessoas não me levam a sério. Por algum motivo, na cabeça dos homens, mulheres que saibam combinar uma saia social com uma blusa de decote sem parecer verdadeiras vadias são pseudo-intelectuais e completamente descartáveis. Isso significa que, a menos que você faça como a Cidinha da recepção e compareça ao serviço, trajando uma blusa bege semi-transparente sem sutiã, a sua opinião é nula. Não que valha alguma coisa quando você mostra parte dos seus seios à metade dos seus colegas de trabalho, não é isso, mas pelo menos assim você consegue ser notada.

2- Sou jornalista, redatora da coluna de esportes. Se dentro de um grupo de mulheres, a parte que faz faculdade é pequena, a parte que escolhe jornalismo é minúscula, e a parte que prefere redigir tradicionais jornais de rua é ainda menor, tire o grupo de mulheres que escrevem sobre esportes. Pronto, você chegou a um conjunto unitário. Eu. Sabe o que isso significa? Que sou ainda menos levada a sério, se isso é sequer possível. Convenhamos, quando você viu algum homem admitir que uma mulher está asolutamente certa quando o assunto é esportes? Eu sei, nunca.

3- Eu sou ruiva. Não é um problema tão grande, eu gosto de ser ruiva. Se sou potencialmente ignorada quando meus cabelos brilham como chamas vivas de fogueira, seria tudo ainda pior se eu fosse careca. O problema é que um cabelo tão chamativo que termina nas costas leva os olhares masculinos a outras partes. Não que eu não goste de me sentir desejada. Qual mulher não gosta? Estou plenamente satisfeita com os meus 53,5kg e meus 162,5cm. Sim, o "meio" centímetro é de fundamental importância. E, é claro que gosto de me vestir bem, com um decote apropriado e sapatos sociais de salto agulha para frequentar o trabalho. Só que, juntados aos dois itens acima, isso faz com que, na visão dos outros, principalmente na do seu chefe, você seja apenas um pedaço de carne.

4- Eu sou a mais jovem formanda dessa empresa. Entrei na faculdade cedo, me dediquei muito aos estudos, me formei novinha e, antes disso, já fazia estágio aqui. Isso quer dizer que estou aqui há três anos. Três anos sendo "a ruiva gostosa dos esportes", digo, quem é que aguenta? Três anos sendo uma sem nome, sem opinião, sem aumento de salário. Enfim, é muito tempo lidando com desaforos. Por exemplo, e as inúmeras vezes em que eu tive uma idéia, apresentei aos meus colegas da sessão de esportes e fui respondida com uma risadinha sarcástica? Aquela do tipo "por que você não volta pra culinária?" E, depois de algum tempo, essas mesmas pessoas percebem que aquela era a melhor saída e adotam a medida como se fosse delas? E depois desses três anos em que vim pra essa cidade enorme, fazer faculdade, trabalhar nessa empresa e ficar longe de casa, finalmente abre uma vaga para redator-chefe da coluna. Sejamos francos, baseando-se em dados, eu sou a funcionária mais produtiva, com melhores qualificações de outros profissionais da área, mais tempo na empresa que qualquer outro dessa coluna e o que acontece? Eu NÃO GANHO a promoção! Cadê o valor à minha lealdade? Meus bons serviços prestados pela empresa, cadê? Não, preferiram um homem qualquer que veio até de outro estado especificamente para essa função. Um novato!

5- Ele é muito gato. Como se não bastasse tudo isso desmoronando em cima de mim agora, depois da reunião em que anunciaram que EU não fui a escolhida para a função, ainda tem isso. Além de o Thomas ser "talentoso, aclamado por grandes jornalistas, um fenômeno, uma lenda viva, o rei de todas as palavras já existentes" como bem exaltaram na reunião (ok, eu fiz alguns ajustes e exagerei algumas coisas), ele ainda é incrivelmente gostoso. Sabe por que isso é um problema? Pelo simples fato de que: COMO VOCÊ ODEIA UM HOMEM GOSTOSO? Não dá. Não dá pra odiar todos aqueles 1 metro e 80 de músculos, ombros largos, braços fortes, cabelos escuros, sedosos (e provavelmente macios) e olhos cinzentos. E aquele sorriso? "Você deve ser a Francine", ele disse antes de sorrir e apertar (razoavelmente forte) a minha mão esta manhã. A resposta que todo o meu ódio queria dar era definitivamente: "E você deve ser o idiota que vai roubar o meu emprego", mas quem disse que eu consegui fazer algo além de sorrir de volta e dizer "é". Que tipo de pessoa faz isso? Digo, que tipo de pessoa não mentalmente perturbada responde uma pergunta de um homem lindo com "é"? Bom, eu sim. E a minha meta é odiá-lo até o dia em que a minha vida estiver livre da pessoa que parece que acabou de sair de um catálogo da Calvin Klein.

Respirei mais aliviada. Eu tinha essa mania de fazer listas todas as vezes em que eu estava preocupada, irritada, com dúvidas. Realmente ajuda a liberar a tensão. O único lado ruim é que logo você fica sem espaço pra guardar tanto papel de reclamação em tudo que é lugar.

- O que você está fazendo aí? - Eu sabia que ela iria me encontrar. Minha amiga Jéssica. Somos melhores amigas desde que saí daquele fim de mundo de cidade onde eu nasci. Ela e o seu jeito descontraído são a minha fonte de diversão ali naquele lugar tão deprimente cercado de paredes em tom pastel.

- Tentando enfiar a cabeça num buraco.

- Hum... - Ela pensou um pouco e fechou a porta da minha sala atrás de si. - Se for escolher a lixeira, espera pelo menos retirarem todo o papel.

Olhei pro meu lado. Minha lixeira estava mesmo recoberta por papéis amassados, desde bolinhas de rascunho de matérias e mais listas revoltadas sobre a vida.

- Pela sua cara você não conseguiu.

- Não mesmo.

- Você é grande. Não precisa dessa droga de jornal para mostrar isso ao mundo. - Jéssica pareceu sincera e sentou-se na minha cadeira reclinável enquanto me observava ali sentada no chão, no cantinho da sala, parecendo uma criança de 5 anos emburrada.

- Você sabe que essa 'droga de jornal' é o seu empregador, certo?

- Mas eles não vão me ouvir. - Piscou rapidamente. – Então, quem escolheram pro cargo?

- Um cara do Sul. Tal de Thomas.

- Certo. Pense no lado positivo. Agora temos mais alguém para criticar no almoço. - Ela riu, divertida. - Acho que já esgotamos tudo o que podíamos falar sobre a Cidinha. Precisamos de um alvo novo.

- O que você pensa em criticar nele? O quanto ele é gostoso? O quanto ele é malhado? O quanto o cabelo dele faz ondinhas discretas ao redor do pescoço e elas balançam levemente quando ele ri?

- Conte-me mais, estou imaginando. - Fechou os olhos satisfeita. Depois de falar mal dos outros, homens era o seu segundo assunto preferido.

- Eu consigo observar os músculos do abdomen dele mesmo quando ele está de terno. Aquelas dobrinhas são discretas, mas são visíveis se prestar bastante atenção. E o bumbum dele também faz uma saliência no tecido, tão redondinho, tão firme... COMO EU ODEIO UM CARA DESSES?

Jéssica fez um movimento brusco na cadeira. Meu grito repentino a havia assustado.

- Só porque você o odeia, não significa que não tem que achá-lo gostoso. E se não vai ser alguém pra gente criticar, pode ser alguém cujos dotes possamos ficar comentando.

- Dotes?

- Não se finja de santinha. Dotes... Músculos, bumbum, p...

- Hey!

- O que foi? Isso é natural da vida! Você é a mulher de 22 anos mais recolhida que eu conheço! Sua roceira que eu amo.

- Sua safada suja. - Repliquei. - Ele não parece ser do tipo desproporcional... - Voltei ao assunto como se não quisesse nada.

- Ah, eu aposto que os tamanhos combinam... E mesmo que não combine, o importante é saber usar o que se tem.

- Ele também parece ser do tipo bom de cama. Muito fofo.

- Fofo do tipo de apresentar pra mamãe?

- Fofo do tipo de se querer amarrar na cama.

Fatalle: Contos Eróticos

By : Madamè Chérrie
Fatalle é uma coluna de contos eróticos direcionada para o público feminino. 
Ou para homens interessados em romances picantes.
Atenção: aqui você não encontrará pedofilia, zoofilia, necrofilia, basofilia ou hemofilia.

Síndrome do Pânico: Um mal que não desejo nem ao meu pior inimigo

By : Anônimo

Primeiramente, gostaria de dizer que é muito difícil escrever sobre esse assunto, e mesmo tendo vivido essa doença na pele por anos, há muitas coisas sobre ela que ainda desconheço. Então, vou dizer O POUCO QUE SEI SOBRE MINHAS EXPERIÊNCIAS E SOBRE O QUE OUVI DE PSICÓLOGOS. Por que é difícil? Tudo que é relacionado à nossa mente é complexo, porque cada mente funciona de uma maneira. Para uma pessoa que tem síndrome do pânico, não é nem muito bom ficar falando sobre ela, porque as memórias têm uma carga muito grande e lembra-las é como vivenciar tudo de novo. Porém, vou tentar dar o meu melhor.

Já cansei de escutar que isso é: “frescura”, “falta do que fazer” e “drama”. Pois bem, vamos começar pela questão que mais me tira o sono: “Como lutar contra algo que não se consegue ver, que está apenas dentro de si e que só você consegue resolver?”. Olhando por esse lado, parece muito fácil: “Se só você pode resolver, resolva!”. Errado. Não é assim. Nem de perto.

Vou tentar explicar mais ou menos como funciona. Nossa memória são como janelas, cada janela possui um grupo de arquivos que contém milhares de informações agregadas. Temos milhões de janelas no córtex cerebral. Não acessamos arquivos inteiros, como nos computadores, mas as janelas. Algumas são belíssimas, saudáveis, cheias de memórias divertidas e reconfortantes. Outras estão cheias de tristeza, medo, frustração. E elas podem ser acionadas e acessadas a qualquer momento, diante de qualquer estímulo. Vamos supor que você tenha medo de multidão, ao se encontrar rodeado de pessoas, a janela se abrirá com um volume de tensão intensa, bloqueando a abertura de demais janelas da memória, travando o raciocínio.

Sua mente registra tudo o que você vê, ouve e sente, e isso fica guardado para sempre no seu subconsciente, e mesmo que você não se dê conta, está ali, como um monstro prestes a acordar e te ferir. É possível apagar a memória? Não. É possível apenas editá-la, plantando alegria na tristeza, conforto perante a algum medo e assim por diante.  

Como eu descobri que tenho síndrome do pânico? Pra ser sincera, não me lembro de todos os detalhes. Só sei que comecei a sentir tonteiras estranhas e meu coração ficava apertado. A primeira coisa que pensei era que tinha pressão baixa e então, enchia a mão de sal e botava de baixo da língua. Como isso era errado, porque uma pessoa que tem síndrome do pânico fica sim, com todos esses sintomas, mas por que ao ficar com medo, você respira errado, falta oxigenação no cérebro e você começa realmente a ter essas “vertigens”. Quem causou isso? Um pensamento ruim, mas meu corpo sentiu e se comportou como se fosse uma ameaça verdadeira e por mais que você pense “não tem nada ali para se ter medo”, não há como convencer o seu corpo que aquelas reações, estão ali, porque VOCÊ as plantou ali. 

É bem aquele pensamento: Se tiver pensamentos bons, terá bons frutos. Se você se cercar de pensamentos ruins, sua mente ficará doente. Sim, isso é verdade. Mas existe uma causa para isso e como eu tenho a minha, outras pessoas tem as suas e só indo ao psicólogo para resolver do modo mais apropriado. Remédios ajudam a minimizar os sintomas, mas a cura tem que partir de você, porque você tem que se convencer de que ali não há nada há se temer. Como fazer isso? Bom, estou procurando esta mesma resposta há anos e sempre que acho que estou bem, me acontece algo e tudo volta como uma avalanche, me jogando para baixo novamente.

Descobri que preciso aprender a conviver com isso e não achar que ficarei curada do dia para a noite. Sempre que saio na rua, minhas mãos suam e de início, sinto aquele baque, do tipo “não vou conseguir atravessar a rua sem sentir alguma coisa desagradável”, mas com o tempo você começa a ter pequenas vitórias. Se antes não conseguia ir a esquina, vá até a esquina vinte vezes até se convencer de que nada vai lhe acontecer. Se tem medo de subir uma passarela, suba a passarela vinte vezes até que se torne uma coisa banal. Para quem tem esse problema, é como reaprender a viver.

Lembro que em um momento trágico da minha doença, eu não conseguia sair na rua, mal conseguia sair no portão sem achar que todos aqueles sintomas iriam novamente me consumir, lembro também que estava tendo uma festa perto da minha casa, vi as pessoas se encaminharem para lá e com lágrimas nos olhos, pensei: “Nunca mais poderei ser uma pessoa normal”. Para depois, ouvir alguém dizer que isso era frescura da minha parte.

A boa notícia é: Com o tempo, as coisas melhoram, você aprende a conviver, entender e aceitar o que está passando. Se for pensar bem, todos nós temos nossos monstros pessoais, precisamos enfrentar algo que não pedimos e não gostaríamos de estar passando. É a consequência da vida. E o importante, é não se abater.

Um livro que muito me ajudou e que acredito ser uma boa leitura para quem quer entender melhor como a nossa mente funciona: SEJA LÍDER DE SI MESMO, de Augusto Cury.


Espero que muitos possam se ajudar! :)
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Algo de Mim: Eles Eram Tão Diferentes

By : Anônimo

Eles eram tão diferentes. Ela gostava de filmes românticos, ele dos de terror. Ele gostava de analisar, observar por horas algo antes de se arriscar ou tomar qualquer decisão. Ela se jogava na primeira oportunidade, sem medo, como se o mundo estivesse prestes a acabar ali, naquele momento. Ela gostava de músicas calmas, ele das mais barulhentas. Ele não queria se envolver, ela já estava envolvida. Ela não tinha garantias e não se importava, porque estar com ele era o seu único desejo. Ele se preocupava com os sentimentos que ela tinha por ele, mas talvez se preocupasse ainda mais pelos que poderia vir a sentir por ela. Ele passava horas pensando no futuro, ela queria o aqui e o agora. Ela gostava de dançar, ele não tinha talento algum para a coisa. Eles tinham poucas coisas em comum, mas tinham o mais importante: gostavam da companhia um do outro.

Texto: Cínthia Sampaio.
Imagem: Autor Desconhecido.

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Cinquenta tons mais escuros

By : Unknown





E.L. James sabe deixar o povo curioso... Cheguei a essa conclusão quanto li o primeiro capitulo do segundo livro da saga “Cinquenta tons”.

De uma maneira bem mais romântica, sensual e erótica que no primeiro livro, James começa a desvendar os mistérios por trás dos olhos cinzentos do Sr. Grey. Se Você é um bichinho curioso – como eu – prenda a respiração e se deixe levar pelas aventuras do casal mais sensual da história literária.



           Dessa vez, o suspense não gira só entorno de Christian e Ana, personagens então pouco citados no primeiro livro (como a Mrs. Robinson e Jack) ganham suas próprias historias – ou pelo menos o começo delas, já que existe mais um livro pra desvendar todos os mistérios.

E quem disse que Christian era só charme e sedução, não tem noção de quão romântico ele pode ser dessa vez, e quão misterioso e dramático também.



            Cinquenta tons mais escuros me surpreendeu em muitos aspectos, preciso confessar. E.L.James mostrou que o “romance água com açúcar” do primeiro livro ficou pra trás e montou um enredo apaixonado e cheio de surpresas – umas mais agradáveis e outras bem ruins – quando o assunto é o amor carnal e baixo de Christian Grey e Anastácia Steele.



            Fique atento com as investidas de Jack e o poder que Christian tem sobre as mulheres, o começo do namoro de Kate e Elliot e a apresentação casual de Mia e Ethan, o sucesso de José e as loucuras de Leila – não necessariamente nessa ordem.

E uma dica muito importante, o bichinho da curiosidade te ataca de inicio ao fim e você vai ficar se perguntando se tem grana sobrando pra comprar o ultimo livro.





Não perca tempo, Cinquenta tons mais escuros,E.L.James, Ed. Intrínseca, a venda nas principais livrarias.
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Algo de mim: Inspiração

By : Anônimo

Inspiração vem e vai, assim como meu humor instável. Tem horas que escrevo sem parar e as palavras parecem atravessar os meus dedos ao encontro dos papéis ou botões de algum aparelho. Por outro lado, têm dias que não consigo sequer pôr uma vírgula no lugar, minha mente parece estar em branco, assim como a folha do bloco de notas, que abri. Um torpor toma conta de mim e nada parece fazer sentido ou ter graça. Nesses momentos, não tenho vontade de nada e não forço, não se discute com sua própria mente quando ela mesma já abandonou a briga. Não me debato, deixo estar. Fecho os olhos e aproveito esse pequeno instante, onde posso estar no escuro e não ser ninguém, por algum tempo imersa no meu próprio vazio. Às vezes algo me puxa de volta, mas nem sempre gosto de ser interrompida. Uma luz, um som, o arfar de alguém que esteve ao meu lado esse tempo todo sem ser notado. A manhã costuma me dar algum alívio, não sei explicar o motivo, mas talvez seja porque enxergo um recomeço em cada dia. A noite é a minha perdição, é quando me afundo intrínseca no meu ser, onde encontro meus monstros pessoais, mas também onde me aconchego. A noite é boa e ruim, mas depende muito mais de mim. Acho que, no fim das contas, tudo depende de mim.

Texto: Cínthia Sampaio.
Imagem: Autor Desconhecido.

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Cinquenta Tons de Cinza

By : Unknown


Ouvi falar muito desse “polêmico” livro, mas confesso que não tinha curiosidade de lê-lo, até que uma amiga o comprou e folheei algumas páginas. Claro, assim como muita gente, o achei super excitante – de inicio.


Cinquenta Tons de Cinza conta a história de Anastácia Steele (21, estudante de literatura, virgem) e Christian Grey (27, multimilionário, sádico) que se conhecem por acidente e se envolvem numa louca paixão. Misturando Pornografia e romance água com açúcar. a escritora E. L. James, consegue prender sua atenção em alguns capítulos. Não pense que o livro é todo safadeza e sacanagem, porque não é. E não, você não sairá expert em BDSM, porque ela trata do assunto muito superficialmente, mas as partes de sexo são extremamente excitantes, que te fazem imaginar um Sr. Grey entrando pela porta com um chicote na mão a qualquer momento.


O desenrolar da historia fica um pouco mais brando quando se aproxima do fim, claro, pra dar um suspense no final deste e no inicio do segundo livro. Com alguns segredos que te prendem a historia, o conto é uma trilogia fascinante, preciso dizer, e jogou por terra toda minha visão que Grey é um homem pervertido e sem coração, e Steele é uma jovem muito inocente e indefesa.



Uma coisa é muuuuiiiittttoooo certa, tem que se ter uma mente bem aberta pra ler esse livro. Se você pensa que seu casamento/noivado/namoro/rolo tá uma porcaria e esse livro vai resolver todos os seus problemas, está super enganada, minha cara formiga. Isso mesmo, não compre achando que vai saber tudo sobre sadomasoquismo quando acabar de ler, não é bem assim que ele funciona, já disse, no final das contas não passa de um romance erótico e só.



Considerado um pornô mamãe (termo que eu achei extremamente horrível) esse livro não é muito indicado pra senhoras muito bem resolvidas com seus casamentos – em time que está ganhando, não se mexe. E se você é jovem e cheia de amor pra dar, vai andar por aí querendo encontrar seu Christian Grey. Vai por mim gata, ele deve está escondido por aí com uma mordaça, pronto pra te atacar, e te cuida, porque você pode gostar.




Pra você que gosta de sexo, linguagem imprópria, sadomasoquismo leve e fantasiar com seu amigo distante todas as atrocidades que o Sr. Grey é capaz de fazer, Cinquenta Tons de Cinza, E L James, Ed. Intrínseca é a dica da semana.



Espero que tenham gostado. Curtam, comentem e compartilhem. 

P.S. me disseram que nosso Sr. Grey tem essa carinha linda, bem como eu imaginava...


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Release: Banda Personna

By : Anônimo

A banda Personna foi fundada em julho de 2011, por Cínthia Sampaio (vocalista) e Michael dos Santos (guitarrista), com o propósito de atingir pessoas de todos os gêneros e idades, acompanhando o nome que escolheram para os definir. Fizeram apresentações em diversas casas de show, muita das vezes na baixada fluminense, de onde a banda foi originalizada. As canções autorais tinham uma pegada rock n' roll com um toque de balada, por influência da vocalista, que vinha trazendo suas composições, que também foram executadas em outros projetos, para serem rearranjadas pela banda.

Com a chegada do single "Labirinto" e a parceria com Michael dos Santos (guitarrista), o estilo da banda foi tomando outro caminho e se tornando "mais pesado". Em abril de 2012, a banda sofreu algumas modificações, tendo Willian Seabra no contra-baixo, que, infelizmente, não chegou a subir aos palcos, mas deu um "gás" para a banda, até que Henrique Gonçalves, amigo do guitarrista e também baixista da banda "Acesso Negado", assumiu o lugar de baixista da Personna, tornando-se indispensável.

 



Depois de uma temporada de shows e aprendizados, deram início a idealização do primeiro EP, que acabou tendo "Sorry", totalmente transformada da maneira como começaram a tocar, "Labirinto", simples, direta e sem frescuras, "Enigma", que foi considerada a melhor composição até terem em mãos, a música "Passagem", que virou imediatamente o carro chefe da banda e, por fim, "Do céu ao inferno", que pode ser romântica ou melancólica, dependendo do modo com que é interpretada. 

Após o show de lançamento, outra mudança foi necessária: o baixista original, Fabio Henrique, retornou para a Personna e logo após, o baterista Leonardo Gessinger, também se juntou a banda. As próximas músicas virão com outra cara, mas sem perder a essência. Que o ano de 2013, seja bastante produtivo.



INTEGRANTES:
Cínthia Sampaio - Vocalista
Michael dos Santos - Guitarrista
Fabio Henrique - Baixista
Leonardo Gessinger - Baterista

Telefone para contato: 7912-7297
E-mail: personnarock@gmail.com

Texto: Cínthia Sampaio
Imagens: Fernando Veiga e Sidnei Ribeiro.

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Minha Trajetória Musical - Os Altos e Baixos de Um Sonho

By : Anônimo
Para dar início a sessão musical, gostaria de contar a minha história e trajetória no Rock. Nasci em 22 de maio de 1989. Pra falar a verdade, não fui planejada. Acho que nada em mim um dia foi planejado. Como já disse no meu perfil pessoal, minha paixão pela música nasceu ouvindo discos dos Beatles, que pertenciam ao meu avô. Vale ressaltar que ele nunca foi a favor que eu tivesse banda e praticamente ninguém da minha família apoiou minha decisão quando ela foi tomada.



Ao me presentear com um violão, quando eu ainda tinha 12 anos de idade, meu avô não fazia ideia que desencadearia uma série de eventos. As palavras dele foram bem claras: "Você enjoará disso e jogará em um canto, como faz com todos os seus brinquedos." Se fiz o oposto por vontade própria ou só para desafiá-lo, eu nunca vou saber. Para mim, cantar e escrever era apenas um modo de desabafar, de colocar pra fora meus sentimentos, de gritar para o mundo: "Eu existo". Não era algo que tivesse visto minhas colegas fazerem e quisesse copiar, era algo somente meu e essa era a melhor parte. 

Minha primeira banda se chamava Santuário dos Anjos, tínhamos músicos excelentes e aprendi muito com eles. Um coisa engraçada é que nunca pensei em ter banda, simplesmente estava conversando com um amigo, um rapaz chegou e perguntou a ele se conhecia algum vocalista e ele apontou para mim. Simples assim! No dia seguinte, já estávamos ensaiando, duas semanas após, fazendo shows e com a mesma rapidez que entrei, eu também sai e a banda se tornou gospel, como já era de se esperar pelo nome.

Minha segunda banda se chamava Altered. Ensaiávamos no terraço do guitarrista e muitos amigos iam lá bater cabeça e escutar nossas músicas. Fizemos muitos shows e acabou sendo uma das fases mais divertidas da minha vida, porque tudo era feito de forma muito natural, não tínhamos grandes pretensões. Foi também quando conheci a baixista da banda Daphne, uma banda formada apenas por meninas, a qual fui convidada a fazer parte.


Ao entrar na Daphne, fui recebida de braços abertos pelas meninas e me senti parte de uma família pela primeira vez em uma banda. Acho que foi um momento primordial no meu trajeto musical, pois deixei de ser adolescente e quis realmente levar aquilo como um trabalho, como um ideal. A baterista, Taty Simas, se tornou minha melhor amiga e foi também a responsável por diversas mudanças comportamentais em relação a minha pessoa. O talento dela, para mim, sempre foi inquestionável e me espelhei muito nela, usando como referências as coisas que absorvia em nosso convívio.

Depois de algumas turbulências, a banda terminou e somente a baterista e eu continuamos com o legado, mudando o nome da banda para Partes de Boneca. Foi quando comecei a  contribuir um pouco mais e mostrar minhas composições. Gravamos duas músicas: "Sorry" e "Agora Fala Sério", apenas nós duas e com mais a ajuda de um amigo no contra-baixo e então, começamos a procurar novas integrantes para o projeto.

Infelizmente, ele não saiu do papel e com a desistência de Taty Simas, me vi em um grande marasmo musical, que deve ter durado por uns 2 anos. Depois de um tempo, voltei a compor sozinha em casa e chamei um guitarrista amigo para que pudéssemos começar um novo projeto e assim nasceu a Personna, minha banda atual e que falarei na próxima matéria.


Texto: Cínthia Sampaio.
Imagens: Taty Simas e Sidnei Ribeiro.

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Friends: Minha Série Favorita

By : Anônimo

Minha série favorita sempre foi e SEMPRE será: Friends. Sei que se trata de uma série antiga, transmitida pela NBC entre 22 de setembro de 1994 e 6 de maio de 2004, com um total de 236 episódios, mas eu precisava falar dela.

Quem não conhece: Phoebe: a riponga do violão, Mônica: A Chef de cozinha, paranoica por organização, Chandler: O piadista sem graça, Ross: o nerd que estudava a pré-história, Joey: o ator com a tão falada frase: "How you doing?" e Rachel: A mimada que abandonou o noivo no altar e foi parar na casa de Mônica, sem nenhuma ideia do significado da palavra trabalho?

Quem também nunca riu com a palavra Unagi, com o episódio em que as meninas se vestem de noiva, com Joey comendo uma lasanha após todos enfiarem suas mãos para procurarem a aliança de Rachel, com a voz de Janice dizendo: "Oh, my god!", Ross e Rachel cantando "I like your booth" para Emma, a troca de acompanhantes entre Joey e Mônica e o bronzeamento de Ross?

Friends fez parte da minha vida, porque por muito tempo, me senti também amiga daqueles personagens, me emocionei ao ver Chandler contemplando o apartamento vazio e de repente, Joey voltando e dando um abraço no amigo, chorei quando Phoebe teve que se despedir dos trigêmeos e, para mim, o mais triste de todos os episódios, foi quando todos saíram de seus apartamentos e deram um breve "Adeus" para aquelas paredes cheias de memórias. 

As vezes é estranho pensar que acabou, mas infelizmente nada é para sempre e com esta série, não poderia ser diferente. Sei também que as temporadas foram decaindo, mas eu nunca deixei de gostar dos meus FRIENDS e revejo sempre que possível.

Agora gostaria de aproveitar e dizer o que aconteceu com cada um deles, após o termino da série.


Fiquei muito triste com o final de Joey, mas logo após, LeBlanc assinou um contrato para uma série que mostraria o personagem Joey Tribbiani depois de se mudar para Los Angeles para prosseguir a sua carreira de ator. A série não foi muito bem aceita e a NBC a cancelou em 15 de maio de 2006, após duas temporadas. 


Mônica (Courtney Cox) emplacou Dirt, uma atração sobre o mundo das revistas de celebridades, cancelada na segunda temporada e agora, é protagonista de Cougar Town, que entrou para a minha lista de séries favoritas este ano.


Phoebe (Lisa Kudrow) também tentou mais sucessos na TV e no ano passado passou para a internet, com a série Web Therapy, estrelada por uma terapeuta sem muito talento para a profissão. O programa foi levado para TV pelo canal Showtime.


Chandler (Matthew Perry) passou a se dedicar a comédias cinematográficas como 17 Outra Vez (que adorei assistir), e, em 2011, passou a estrelar uma nova série chamada Mr. Sunshine, que durou apenas um ano, e depois Go On (que só consegui assistir um episódio), também cancelada após uma temporada.

Rachel (Jennifer Aniston) se voltou para o cinema com filmes muito bem aceitos pelo público.


Ross (David Schwimmer) foi o mais original dos seis. No final da atração, ele foi fazer teatro, dublou a girafa Melman para Madagasgar, e fez uma participação especial em 30 Rock como o mascote Greenzo.

Só sei que FRIENDS deixou muita saudade! :'(
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Séries: Datas de Estréia!

By : Anônimo

Quantas séries você assiste?


Eu já perdi as contas, mas tentarei falar sobre cada uma nas próximas publicações. O que você precisa saber agora são as datas de estréia de cada uma para não deixar de acompanhar.



CW
Arrow – 09/10
Beauty and the Beast – 07/10
Supernatural – 15/10
The Carrie Diaries – 25/10
The Vampire Diaries – 10/10
Hart of Dixie – 07/10
The Tomorrow People – 09/10
Reign – 10/10 (nova série)
The Originals – 15/10



CBS
The Big Bang Theory - 26/09
Two and A Half Men - 26/09
2 Broke Girls – 23/09
NCIS – 24/09
How I Met Your Mother - 23/09
Blue Bloods – 27/09
The Good Wife – 29/09
The Mentalist – 29/09
Hawaii Five-0 – 27/09
CSI – 25/09
Person of Interest – 24/09
Elementary - 26/09
Criminal Minds – 25/09
Mom - 23/09 (Nova Série)
Hostages - 23/09 (Nova Série)
The Millers - 26/09 (Nova Série)
The Crazy Ones - 26/09 (Nova Série)



Fox
Glee – 19/09
New Girl – 17/09
The X Factor – 11/09
Raising Hope – 08/11
The Mindy Project – 17/09
Bob’s Burgers – 29/09
American Dad – 29/09
Bones – 16/09
The Simpsons – 29/09
Family Guy – 29/09
Sleepy Hollow - 16/09 (nova série)
Dads - 17/09 (nova série)
Brooklyn Nine-Nine - 17/09 (nova série)
Almost Human - 04/11 (nova série)
Enlisted - 08/11 (nova série)


NBC
The Voice – 23/09
Grimm – 25/09
Revolution – 25/09
Parks & Recreation – 26/09
Chicago Fire – 24/09
Parenthood – 26/09
Law & Order: SVU – 25/09
Dracula – 25/09 (nova série)
The Blacklist - 23/09 (nova série)
The Michael J. Fox Show - 26/09 (nova série)
Welcome to the Family - 03/10 (nova série)
Sean Saves the World - 03/10 (nova série)
Ironside - 02/10 (nova série)

O canal ABC (responsável por transmitir Grey’s Anatomy, Modern Family, Once Upon A Time, Revenge e outros sucessos) ainda não divulgou as datas das novas temporadas das suas atrações.

Algo de Mim: Hoje Meu Sonho é Você

By : Anônimo

Hoje quero falar sobre os meus sonhos, sobre o que cultivei e aprendi. Hoje sei que um sonho deve vir acompanhado de um propósito. Sempre quis ser cantora, sempre sonhei com uma carreira que, para mim, parecia perfeita, mas que não é, pois envolve trabalho sério e força de vontade. Quando me descobri na música, fiquei deslumbrada, completamente apaixonada pelas coisas que ela nos faz sentir. Quando estou cantando, me sinto parte de algo bem maior que a vida, me sinto perto de Deus, me sinto capaz de voar, sou tomada pela emoção. Para mim, música é sentimento, sempre foi. Muitas pessoas pensam que é pura vaidade, que quem canta quer ser mostrar, mas não sou assim e acho que quem canta por esse motivo, nunca entenderá como a música pode mudar quem somos, como ela pode nos libertar. Nunca poupei imaginação em relação aos meus sonhos. De certa forma, sofri por isso. Tive muitas vezes o coração arrancado do peito. Sei que me iludi, que pequei nos exageros e por isso, hoje meus sonhos são bem mais simples. Não que tenha desistido dos outros, mas porque percebi que não podemos nos esquecer de viver, só porque alguns sonhos não foram realizados. Ainda sonho com música, mas tenho tantas outras coisas ao meu redor, implorando pela minha atenção, que seria um desperdício deixá-los de lado. Hoje sonho com o que tenho, quero manter o que sinto o bastante para que seja especial e não aprisioná-lo. Muitos sonham com dinheiro, sucesso, poder, mas não eu. Quero aquilo que me traga paz, que me faça bem. Hoje sonho com momentos, com olhares, com palavras sussurradas ao ouvido. Quero aproveitar cada gesto seu, cada brincadeira sem graça, que se torna perfeita por ter sido feita por você. Hoje sonho com tudo o que vivemos e com tudo que ainda pretendo viver ao seu lado. Hoje meu sonho é você.

Texto: Cínthia Sampaio.
Imagem: Autor Desconhecido.

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A Europa na Mochila: Chegando em Madrid

By : Lihn Soares
Depois de mais de onze horas de vôo saindo de São Paulo, eis que chego, em 2011, ao Aeroporto de Madrid. Minha primeira sensação é o alívio de ter, finalmente, pisado em chão firme. Poder levantar da cadeira e esticar o corpo depois de uma viagem tão longa é tão satisfatório quanto tirar os sapatos apertados depois de uma extensa caminhada. O bumbum, que já estava adquirindo um novo formato quadrado, também agradece.

E aí vem o espanto e a primeira onda de medo: como uma garota de 19 anos que nunca havia morado sozinha na vida poderia cruzar o mundo com o objetivo de morar na pequena cidade de Coimbra, Portugal? De repente, a responsabilidade pesou nas minhas costas mais que a mochila e a mala de 32kg que me acompanhavam. 

O espanto bateu o olho naquele lugar desconhecido e tremeu: eu não sabia falar espanhol. De uma hora pra outra, como se eu tivesse cruzado o guarda-roupa para Nárnia, um mundo cheio de luzes e palavras diferentes tinha virado a minha realidade. A maioria das placas das lojas estava em espanhol. Resolvi pedir informações em um balcão. Tentei, apavorada, tanto português quanto inglês. A moça do aeroporto respondeu em espanhol. 

Eu estava cansada da viagem e ainda fraca pela minha recente descoberta de ter cinetose (enjôo durante longas viagens). Eu não era capaz de compreender aquele idioma e também não estava enxergando propriamente, não tinha conseguido comer e nem dormir durante o vôo. Olhei para cima buscando alguma resposta divina: o que eu faço? E então percebo estar num lugar imenso e de arquitetura estranhíssima. Um teto amarelo canário ligado a umas estruturas ovaladas e umas coisas que só-Deus-sabe-o-que penduradas nele. Teria eu sido abduzida pelos aliens?


Não, era só o Aeroporto Internacional de Madrid
Depois que tomei o copo de suco de laranja mais caro da minha vida (€4,50, na época, equivalente a R$11,50), pude apreciar melhor a beleza daquilo. Para se ter noção, o Aeroporto é tão gigantesco que existe um metrô para se deslocar lá dentro


Tren Subterrâneo = Metrô :D


Lá também tem um monte de escadas, algumas que só sobem, outras que só descem. Uns elevadores que descem, mas não sobem e alguns lugares que nem se pode ir. Entre elevadores, escadas, fitas de isolamento e setas no chão, a primeira sensação é a de que você se encontra em um labirinto.


As escadas "Troll"

Quando eu cheguei, estava morta de fome e de sede por ter passado mal no avião. Eu me aproximava da barra e olhava para baixo e via as lojas de comida logo abaixo de mim. Gastei mais de 30 minutos para conseguir encontrar o caminho até elas. Estava começando a achar que elas faziam parte de uma miragem, daquelas típicas de deserto, mas de cunho moderno. Era como se encontrar uma lanchonete no térreo do aeroporto fosse o prêmio por conseguir chegar sã e salva (e você descobre que presente de Grego foi esse depois que paga 4,50 pelo suco).


Entrada da sala de cirurgia alienígena
Outro problema é conseguir usar o telefone público (que só fala em espanhol com você) para ligar pro Brasil e avisar aos parentes que você está viva. Acontece que o código DDI do Brasil é +055 e tem que digitar também o seu DDD para conseguir fazer a chamada.



Ainda teria que esperar cerca de 6 horas para embarcar no avião que me levaria até Lisboa. Deitei num desses banquinhos aí em cima e tentei dormir para descansar e passar o tempo. Então descobri um dos "instintos de brasileiros" que causa muito estranhamento na Europa: o medo de ser assaltado. Como eu poderia dormir sozinha, num lugar público carregando dinheiro e todos os meus pertences?

Pregar o olho foi difícil demais, mas não é impossível. Algum tempo a mais e você começa a adquirir a tranquilidade que o Europeu tem com relação à questão da segurança.

Mas isso eu só senti mesmo quando já estava morando em Coimbra.

Próxima parada? Aeroporto de Lisboa!
Até lá.



Atenção: Nenhuma das imagens é de minha autoria.



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A culpa é das estrelas

By : Unknown


Alguns infinitos são maiores que outros”. “Meu medo? É. Eu tenho medo de ser esquecido”. “Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora pra outra”. “ Meus pensamentos são estrelas que consigo arrumar em constelações”.



Conhece ou já ouviu falar algumas das citações acima??? Pois bem, nova modinha entre as adolescentes – e entre todo mundo que gosta de um puta romance que faça chorar por horas. - “A culpa é das estrelas”, conta um romance entre dois jovens que se conhecem num grupo de apoio para crianças com câncer. Hazel Grace e Augustus Waters nos mostram que o amor pode ir muito mais além do que andar de mãos dadas. Okay? Okay.



Na verdade, a culpa é toda do John Green, porque foi ele quem escreveu um livro que nos faz chorar horrores e questionar as escolhas da vida. Acontece que John Green tem uma forma particular de escrever um romance. A quantidade de detalhes dados, a descrição exata dos sentimentos do personagem, não é pra qualquer escritor. E tem que ter muito estômago pra lê-lo – sem contar na quantidade indefinida de lenços de papéis que se tem que ter a mão. Porém é um livro ótimo pra quem está querendo forças para alguma coisa, pois ele mostra que não é só sua vida que é difícil, pessoas podem estar afundadas em dificuldades piores que as suas! Mas ao mesmo tempo, ele é fofo e gentil e faz a gente querer se apaixonar tão perdidamente como se o mundo fosse acabar antes mesmo de abrirmos os olhos no dia seguinte.



Com este livro você vai rir, amar, chorar, jogá-lo contra a parede, chorar, achar que o mundo é injusto, chorar, continuar lendo, chorar, querer comprar ‘Uma aflição imperial’, chorar e chorar. E no fim das contas, vai achar que foi o melhor dinheiro gasto em literatura estrangeira da sua vida!!



É isso, caras formigas, a dica então é A CULPA E DAS ESTRELAS de JOHN GREEN. Publicado pela editora Intrínseca e que você acha pelo preço de até R$39,90. Espero que tenham gostado, curtam, compartilhem e comentem...



Até a próxima, pessoal.

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